![]() Neste mundo onde os olhos espreitam e os ouvidos escutam atentamente sempre prontos a criticar, a comparar, a procurar ser melhor do que o outro, neste mundo onde a dualidade gere o dia-a-dia, aqui vivi o melhor dos meus dias. Foi num dia de outono primaveril, em que o sol espreitava por entre as nuvens que pude perceber para que vivemos. Foi num abraço partilhado em que senti o alívio do outro e me senti bem! Me senti muito bem! Estava a dar de mim, sem que nada de mim fosse retirado. Uma alegria indescritível, este dar sem receber. Percebi a importância do amor, da entre-ajuda, em que a dor de alguém, quando partilhada, é despedaçada em mil pedaços, restando apenas uma sombra daquilo que foi.
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AutorArmando Leal Arquivos
Fevereiro 2021
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