"Hoje, num autocarro, vi uma linda jovem de cabelo dourado e invejei-a... Parecia tão feliz... E desejei ser assim tão louro. Quando por fim se ergueu para sair, vi que ela coxeava pelo corredor. Só tinha uma perna e usava muletas. Porém, quando passou... esboçou um sorriso! Perdoa-me, Deus, quando eu me queixo, pois tenho duas pernas. O mundo pertence-me! Parei para comprar doces. O rapaz que mos vendeu era encantador. Falei com ele e pareceu-me muito feliz. Se eu me atrasasse não fazia mal. E, quando eu ia a sair, ele disse-me: - Obrigado por ser tão amável. É bom falar com pessoas como o senhor. É que eu sou cego, sabe. - Perdoa-me, meu Deus, quando eu me queixo, pois tenho dois olhos. O mundo pertence-me! Mais tarde, enquanto caminhava pela rua, vi uma criança de olhos azuis. Estava parada a ver os outros brincar, sem saber o que fazer. Parei um instante e perguntei-lhe: - Por que não te juntas aos outros, meu querido? O menino olhou em frente sem proferir uma palavra e então percebi que ele não ouvia. Perdoa-me, meu Deus, quando eu me queixo, pois tenho dois ouvidos. O mundo pertence-me! Com pés que me permitem ir onde desejo, olhos para ver o brilho do pôr do Sol, ouvidos para ouvir o que quero saber... Perdoa-me, Deus, quando eu me queixo, pois fui abençoado. O mundo pertence-me!" Autor Desconhecido - In "A Melhor Maneira de Viver", Og Mandino
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AutorArmando Leal Arquivos
Fevereiro 2021
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